Mais do que uma estratégia, é preciso enxergar o growth hacking como uma cultura organizacional.
Afinal, para que ele dê certo, todos precisam trabalhar em conjunto em busca das melhores práticas.
Além disso, por ser um processo em constante evolução, deve-se sempre estar de olho no mercado. Assim como, nas possíveis formas de gerar o crescimento do negócio.
Então, veja abaixo o que é growth hacking, como surgiu e os principais passos para implementar na sua empresa. Boa leitura!
O que é growth hacking?
Para começar, o growth hacking vai além do conceito de metodologia ou estratégia.
Sendo, na verdade, uma linha lógica de raciocínio com um foco específico: o crescimento do negócio.
Dessa forma, ele se baseia na identificação de um problema que freia os resultados ou algo que alavanca a empresa.
Então, com essa definição, se pensam em melhorias, priorizando ideias que resolvam a questão. Depois, seguem-se os seguintes passos:
- Planejamento de como a ideia será testada e aplicada;
- Aprendizado com o experimento, considerando tanto erros quanto acertos;
- Novo modelo de teste para melhorar os resultados e levar ao crescimento.
Assim, com esse fluxo em mente, fica mais fácil entender que o growth hacking se constitui em 3 pilares principais:
1) Crescimento
Inclusive, deve-se ter uma equipe multifuncional para trabalhar os diferentes momentos, como captação, ativação, fidelização e indicação, por exemplo.
Afinal, é o conjunto que fará o negócio crescer.
2) Métrica chave
Ou seja, aquele número que irá determinar que o resultado desejado com as ideias e experimentos foi alcançado.
Deve ser uma métrica que demonstre efetivamente o crescimento. Assim, ela pode ser:
- Quantidade de clientes ativos;
- Número de leads qualificados;
- Receita mensal média;
- Novos consumidores;
- Custo de Aquisição de Cliente (CAC), entre outras.
3) Experimentos e reteste
Enfim, o que faz o growth hacking evoluir são os testes. Principalmente, pelo fato de serem eles que mostrarão o que funciona ou não. Dessa forma, é preciso experimentar, aprender e retestar.
Assim, podem-se utilizar diversas metodologias, como os testes de Otimização, A/B e de Descoberta (para novidades), por exemplo.
Onde surgiu o termo?
Bom, agora que você já entendeu o que é growth hacking e sua essência, é hora de saber quem criou o termo.
Então, saiba que foi Sean Ellis que usou a expressão pela primeira vez, em 2010.
Ou seja, é um conceito relativamente novo, mas que tem sido cada vez mais usado. Especialmente, por empresas de tecnologia e startups.
De acordo com a experiência de Sean Ellis, ele criou o termo para retratar aquelas organizações que ele observou que tinham alguns pontos em comum:
- Não usavam o marketing tradicional. Portanto, eram inovadoras;
- Possuíam equipes com pessoas de diferentes habilitações e diversas áreas, mas todas com pensamento criativo, analítico e voltado para o crescimento;
- Utilizavam a análise e as métricas de maneira consistente para otimizar o resultado. Então, nada de “achismo”.
Dessa forma, com essas características específicas, elas utilizam a linha de raciocínio do growth hacking para terem mais performance.
Como começar a usar o growth hacking?
Embora você tenha visto que essa é uma cultura organizacional, não deve se preocupar achando que ela deve ser algo intrínseco a empresa.
Ou seja, se você ainda não trabalha com esse foco, saiba que é possível, com alguns cuidados e mudanças, transformar o seu negócio e seus processos para o growth hacking.
Para começar, você precisará otimizar os processos que já fazem parte da rotina. Depois, se debruçar sobre os fluxos que dão certo para melhorá-los.
Nesses desenvolvimentos você já deve envolver todos do time que serão impactados pelas mudanças.
Dessa forma, eles já começarão a entender o que é esperado e como devem trabalhar.
A partir do momento em que o “básico” funciona bem e gera resultados, é hora de focar na metodologia de Sean Ellis.
Então, entra em ação a análise constante e a observação de métricas para que o crescimento seja consistente.
Assim, se iniciam as 5 etapas básicas do growth hacking:
1) Geração de ideias, reúna a equipe para levantar problemas ou oportunidades e gerar um brainstorming para resolver essas questões;
2) Modelagem da ideia para aplicação, determine o que será feito para testar e validar a sugestão;
3) Experimento, planejar, executar e acompanhar a execução;
4) Verificação dos resultados;
5) Aprendizado, reteste e próximos passos. Ou seja, se deu certo, é escalonar. Se não deu, é melhorar, retestar e seguir aprendendo, sempre com foco no crescimento.
Por fim, uma coisa é fundamental: começar e ir até o último passo acima. Afinal, só assim se terá uma real noção do experimento e de seus resultados.
Além disso, vale a pena investir em um sistema de CRM, pois ele ajudará a otimizar ainda mais seus processos. Agora, coloque em prática e boas vendas!