Marketing

3 dicas para unir um marketing criativo aos dados

Será que os dados fazem parte do seu marketing criativo do jeito certo? 

A área de marketing digital chegou a um nível tão criativo que muitas pessoas simplesmente pararam de enxergar dados como algo vital para o sucesso das estratégias. É até comum ouvir alguém dizer que a intuição não falha, por isso, não precisam falar de dados o tempo todo.

No entanto, esse pensamento tem mudado. Cada vez mais os dados são parte da rotina dos times, por isso, não dá para pensar neles somente como parte do planejamento de campanha ou de alguma análise de resultados depois de tudo pronto.

Mas, afinal, será que utilizamos esses dados da forma correta? Como conseguimos combiná-los com a criatividade?

Por que usar dados para tornar o marketing criativo?

O marketing criativo unido aos dados já é uma realidade porque pode ser medido e, consequentemente, aprimorado. São eles os responsáveis por 

De acordo com o estudo State of Inbound Marketing de 2017, quase 70% dos profissionais de marketing utilizam dados para tomar decisões. No entanto, essas decisões não têm nada a ver com criatividade, mas sim, com negócios.

Se os profissionais da parte criativa de marketing entendessem como os dados são benéficos, passariam a utilizá-los com mais frequência. Veja alguns dos principais benefícios:

1. Os dados direcionam a criatividade

Há quem diga que utilizar muitos dados faz com que a estratégia criativa não seja tão criativa assim. 

Isso porque do jeito tradicional, os times discutem uma centena de ideias de um brainstorming (técnica que consiste em encontrar uma solução a partir de sugestões de um grupo), enquanto com o direcionamento dos dados, elas precisam ser mais específicas.

Porém, trabalhar com projetos mais específicos não é um problema, e sim uma solução. Quando existe um direcionamento claro, todas as ideias que vão surgindo têm maiores chances de serem relevantes.

Um exemplo prático seria o desenvolvimento de um projeto por uma equipe de marketing ou publicidade com as seguintes especificações de criação:

  • Versão 1
  • Conteúdo em vídeo com o tema “compras de Natal”. O vídeo será postado nas redes sociais;
  • Tem como objetivo incentivar os usuários a conhecerem novos produtos da marca x.

Agora, note as especificações do mesmo projeto, porém numa versão embasada em dados:

  • Versão 2
  • Conteúdo em vídeo com o tema “compras de Natal”. O vídeo será postado nas redes sociais;
  • 80% dos usuários que seguem as páginas da marca x gostam de assistir vídeos sobre unboxing, ideias criativas e também assuntos no formato vlog;
  • “Listas” são conteúdos que atingiram o maior engajamento nos últimos seis meses;
  • A busca pelo tema “presentes criativos para o Natal” aumentou em 65% nos últimos dois meses;
  • Tem como objetivo incentivar os usuários a conhecerem novos produtos da marca x.

Consegue perceber a diferença? Quanto mais informações você tem, menos tempo perde tentando criar algo que muito provavelmente não vai encaixar com as necessidades do público e da marca. 

Não há dúvidas que os dados direcionam a criatividade. Eles simplesmente tornam um marketing criativo em cases de sucesso.

2. Os dados dão maior relevância para as campanhas

Pense nos mesmos exemplos citados acima. O marketing criativo não diz respeito apenas às ideias geniais ou àquelas que serão lembradas no futuro, mas sim, àquelas que são culturalmente relevantes.

O que isso significa?

Se uma ideia é relevante para a cultura do público para quem a campanha foi destinada, significa que ela vai cumprir seu objetivo. Além da identificação do público, ela gera reconhecimento de marca, engajamento e até vendas.

3. Os dados trazem bons resultados

Transformar dados em resultados é um caminho que pode fazer toda a diferença na realização de suas campanhas de marketing. E os resultados não ficam apenas em marketing, mas se estendem por todo o negócio.

Os dados vão apoiar sua empresa na tomada de decisão, no conhecimento do seu público, na melhoria contínua, entre outras coisas. E tudo isso trará bons resultados.

Por isso, lembre-se que um marketing criativo até pode existir sem os dados, porém sem trazer nenhum resultado relevante para o negócio e para a vida dos clientes.

3 dicas para unir os dados à criatividade em marketing digital

A junção dos dados e criatividade é o diferencial para um bom marketing criativo de resultados. Mas como empresas e agências que ainda não focam tanto em dados podem começar?

1. Automatize processos

Atualmente, existem uma infinidade de locais e ferramentas onde se pode extrair dados. Mas a grande sacada está em deixar de lado a parte manual de cada uma delas e ganhar escala. Como isso pode acontecer?

Para se ganhar escala, a empresa vai precisar de ferramentas que automatizem a extração das informações e ofereçam dados relevantes para o processo criativo.  

Para isso, pense em como funcionam os processos criativos e quais são os dados que vai precisar. Ou seja, quais são os dados que vão trazer impacto na criatividade.

Por exemplo, se você quer criar campanhas de e-mails de marketing e acompanhar os resultados, precisa de uma ferramenta como a LAHAR.

Se você quer criar conteúdos em vídeo com certa relevância para sua audiência, pode contar com os dados de inteligência artificial do Winnin Insights

Para analisar resultados de campanhas e conteúdos de sites, landing pages e blog, o Google Analytics é especialista no assunto.

Se quer saber o que o público está falando da sua marca, a ferramenta de social listening e gerenciamento de mídias sociais fornecem ótimos insights.

Enfim, existe uma infinidade delas no mercado. Embora diferentes, seus dados podem ser complementares e ajudar a empresa a uni-los com a criatividade.

2. Utilize dados desde o início do processo criativo

É comum ver pessoas utilizando os dados no momento de fazer alguma pesquisa sobre a concorrência, o público ou até a própria empresa.

Ou então, depois a campanha foi ao ar e precisam entender se deu certo ou não. E é aí que está um grande erro.

Quando você coloca os dados desde o início do processo criativo e em tudo o que está envolvido, você reduz o tempo de entrega dos projetos criativos, acelera resultados e gera mais engajamento com o seu público.

3. Crie uma cultura de dados

É certo que muitas ferramentas não foram feitas para criativos usarem. Imagine um criativo usando PowerBI? Por essa razão, eles acabam se sustentando nas próprias ideias e intuições.

No entanto, isso precisa ser mudado. Ideias geniais são bem-vindas, mas elas precisam ter uma base sólida nos dados. Por isso, comece a estimular os times a trazerem mais dados para as conversas, dessa forma o processo de criação terá um bom direcionamento.

Uma ideia genial surgiu para a criação de um vídeo para redes sociais? Questione o time se há dados que comprovem que o público irá se identificar. Enviou uma cadência de e-mails? Analise a quantidade de aberturas, cliques e possíveis vendas a partir deles.

Se você não tem dados históricos suficientes para basear alguma das ações, faça testes, porém documente-os e utilize-os no futuro. Eles servirão como fonte de aprendizado. 

Coloque os dados e criatividade em prática

O marketing criativo e os dados devem ser tratados como dois elementos inseparáveis. Seus esforços sempre devem ser guiados pela análise dos dados. 

Ao combinar dados e criatividade, temos uma aliança que pode gerar efeitos com um potencial extraordinário para as marcas.

A construção dessa estratégia ajudará na transformação dos negócios. Se aprendermos a levar os dados para qualquer etapa da rotina do marketing digital, avançaremos muito.

Guest post escrito por Sara Cristine, analista de marketing e conteúdo na Winnin. O Winnin Insights é a plataforma que mapeia o consumo de vídeo online e ajuda marcas de todo o mundo a criar conteúdo relevante com base em dados.

Sumário.

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